quarta-feira, 14 de abril de 2010

Óculos de abelhinha



Hahaha Essa foi a gota d´água!

Acordei hoje cedo, atrasada como sempre, para a minha clássica rotina (casa - trabalho + trabalho - casa) e toda atrapalhada comecei a me arrumar. Como acontece quando estamos atrasados, parecia estar em uma corrida de obstáculos: tropecei no Joaquim (meu gato), descobri que a blusa que havia separado estava com uma manchinha, não encontrava o ferro de passar pra arrumar a outra blusa.... Enfim: tudo colaborando.


Mas, como diria alguém que eu não me lembro: “Calma, não reclama ainda porque pode piorar!”. Como de costume, peguei o ônibus ainda dormindo e, próximo ao ponto em que desço comecei a me arrumar, afinal tinha mais 20 minutos de caminhada até chegar ao trabalho. Peguei o mp3, coloquei os óculos de sol (aqueles enormes que te fazem sentir uma abelha rainha, sabe?), arrumei umas coisinhas na bolsa e levantei a fim de puxar a cordinha da parada. Quando levantei, percebi uma encaradinha do cobrador, fingi que não percebi e desci no ponto desejado.

O caminho até o trabalho é lindo, passo por dois agradáveis lagos, cheio de pessoas saudáveis fazendo Cooper que, confesso, me fazem pensar: Hey, porque vocês não estão dormindo??? Tá frio, voltem para cama!!! Bom, no decorrer deste caminho, várias dessas pessoas felizes e saudáveis passaram por mim com um sorriso incomum, um risinho de canto de lábio, um olhar mais atencioso que o comum e eu, associando com o olhar do tal cobrador, pensei ingenuamente: “Nossa, mesmo toda atrapalhada (e provavelmente descabelada) ainda estou conseguindo arrancar alguns olhares! Hum... muito bom, Marie!!!”
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Caminhei tranqüila, pensando na desculpa que teria que dar ao meu chefe pelo atraso, cantarolei uma musiquinha, pensei como seria o dia e como eu estava precisando de umas férias. Passei por uma obra e, para alívio, ouvi alguns comentários dos “distintos cavalheiros” que ali trabalhavam. Digo alívio porque, cá entre nós, quando uma mulher com 24 anos passa em frente a uma construção e não escuta nem um simples “fiu-fiu” significa que a coisa está feia!

Finalmente cheguei ao prédio da empresa, como saíra do sol fui calmamente retirar meus óculos (é, aqueles de abelhinha) e, para minha surpresa percebi que estava sem uma das lentes. Me assustei com tal absurdo e olhei ao redor, certa que a lente acabara de cair. Doce ilusão... Ela estava na caixinha o tempo todo e isso significava que havia feito todo trajeto casa-trabalho parecendo uma personagem do filme “Piratas do Caribe” (bom seria se fosse verdade... pelo menos teria tido alguns minutinhos com Johnny... Aiaia Johnny).

Sentei em um dos degraus da escada e comecei a rir, sem acreditar no que havia feito! Depois do fiasco cometido, até o perdão do chefe pelo atraso eu consegui.


É, acho que preciso de umas férias mesmo!
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A desagradável sensação do segundo plano


Eu sempre digo que é a última vez que me sentirei assim, que darei importância para atrasos, esquecimentos, pouco caso, escolhas que não me incluem.

Mas me traí. Traí minha razão novamente e me importei. Mas quer saber? Não vou me sentir culpada mais uma vez por querer ser amada, por querer ser importante e necessária para alguém . Claro que damos atenção, carinho, amor, por que queremos e não deveríamos querer nada em troca... Mas poxa, um reconhecimentozinho às vezes faz bem, ok?!

Sei que sou uma libriana independente e que é legal ter um tempo para si, para organizar as idéias e “se curtir”, mas hoje eu acordei com vontade de me sentir querida. E não fui.

Liguei, abstraindo o bolo do dia anterior, convidando para almoçar. Toda feliz, relevando mais uma vez qualquer descaso que possa ter ocorrido e, depois de ter recebido um: “vou ver, depois te ligo”, perdi até a fome. Mesmo assim esperei pela tal ligação, ela não veio.

Aí assumi o personagem de fim de semana com chuva, ou seja, me permiti usar aquela calcinha enorme, super confortável (com estampa de galinha), aquela calça larga, aquele casaquinho de vovó e assisti a um filme desses “água com açúcar” que há séculos não conseguia terminar. É, fase final da TPM, fora de namorado e chuva: perfeito.

Às vezes acho que me dôo demais para as coisas, porque não é possível que as pessoas sejam tão desligadas para com as outras assim! Helloooooo!!!! Se uma mulher diz: “Nossa, me disseram que esse filme é legal!”, não precisa de legenda, né?! Óbvio que há um convite explícito aí! Será que a gente tem que ensinar tudo?

Quando que estes “meninos” vão entender que elogiar não dói (e é necessário), que “Jogos mortais” nem sempre é a melhor escolha para se ver a dois, que ser gentil não mata e que sinceridade demais (principalmente se relacionada aos nossos defeitos) é totalmente desnecessária?!

Ah! E outra: os programas dos amigos parecem ser sempre mais atrativos. Pronto, to puta! Puta por saber que o ser em questão não merece um segundo sequer de minha indignação, mas mesmo assim o tem!

Eu sou uma farsa! Finjo ser delicadinha, compreensiva, mas não sou! Guardo tudo! Cada palavra dita de forma mais fria, cada dia que fiquei plantada esperando, cada descaso, enfim, faço um portfólio de furos e em um determinado momento (e eu sei que ele vai chegar) eu jogo tudo na cara. Não que eu ache isso bonito, mas é fato!

Quando esta situação de “segundo plano” se prolonga, eu acabo perdendo o senso de humor e, de repente o de moral também, acabo dando aquelas alfinetadas, sabe?! Do tipo: “Pois é, é gostoso sentir ciúmes, né? É bom ficar na pele do outro, agora você sabe o que eu senti quando você deu espaço para aquela biscate disfarçada de patricinha”.

Na real, acho que não tenho mais saco para amores medíocres, amo demais, gosto de tá junto, de ter parceria. Não que eu pense que uma relação tem que ser aquela coisa grudenta, que faz com que a vida “extra-casa” se acabe e que as pessoas percam seus amigos, pois não conseguem ficar em uma rodinha de bar sem ficar com aquele nhé nhé nhé, mas uma relação que se espere um algo mais, que tenha “futuro”como diz a minha mãe. Uma relação realmente a dois: duas vidas, um amor, várias escolhas, muitos amigos, muita risada, muita compreensão, conchinha, vontade de se ver, carinho e CONSIDERAÇÂO!!!!

É, que acho que cansei de ser a “sessão da tarde”... Tá na hora de ser o “Horário nobre”.
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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Mania de datas!


Não adianta! Se tem uma coisa que eu não esqueço é data!
Data de aniversário de parente, de amigo, de cachorro, de gato, de namoro.. enfim... só esqueço mesmo as datas de pagamento de contas (porque será, né?).

Ter esta memória de elefante para datas é até legal, por um lado.. porém, podem causar certo desconforto quando cobramos das pessoas a mesma "memória" que dedicamos à elas! "Não acredito que você esqueceu que hoje faz 3 meses que comemos a primeira pizza juntos!" ou então "Como assim, esqueceu que hoje faz 2 meses que você me deu o primeiro bombom serenata de amor?" E o buraco é mais embaixo quando nos acabamos em lágrimas por achar que somos as pessoas mais desprezadas e insignificantes da face da terra por não terem lembrado de coisas "tãooooo importantes e inesquecíveis"!

Ok ok, exageros a parte tenho que confessar que já dei sim importância à muitas datas não tão importantes, mas já sofri também por ser esquecida em datas importantíssimaaaas! Afinal, não parece ser tão legal ficar sozinha com um engradado de cerveja e um bolo de chocolate de uns 10kg no dia do próprio aniversário!!! Principalmente quando até o seu namorado esqueceu dele!!! Bom, pelo menos fiz amizade com o dono do bar, que foi bem solícito e me ajudou a dar fim nos "comes e bébes"...

As vezes acho que o universo tá tirando uma comigo: "Ahhh. ela dá muita importância, vamos fazer com que arrume alguém que nem ligue para essas frescuras librianas!".

Outro problema relativo à minha memória de elefante é que nunca esqueço as datas que PRECISAM ser esquecidas. Aniversário de namoro (do ex namoro), por exemplo. Claro que eu não sou neurótica ao ponto de pensar que quando se acaba um relacionamento temos que esquecer tudo que estava agregado a ele: família, amigos, costumes, DATAS, etc... Mas poxa, lembrar as vezes machuca..

Lembrar do tempo que se passou, das coisas que foram vividas... e pensar: Será que poderia ter sido diferente? E se estivéssemos juntos até agora?

Mas obviamente estas reflexões passam de acordo com o andar da carruagem. Do sentimento do "e se" passamos para a fase do "Ahh, foi legal... só tenho boas recordações"... e aos poucos as datas vão ficando mais apagadinhas, assim como os acontecimentos ruins que foram vividos.

Bom, vou ficando por aqui.. tenho que correr pra pagar mais uma conta que esqueci na gaveta!

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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Balança Equilibrada???

Primeiramente, antes de me aventurar nessa história de "Blog" e tal, tenho que confessar que o título deste não foi escolhido em vão. A pessoa que aqui escreve é uma assumida apaixonada, dona de um enorme Coração Libriano.

Librianos são conhecidos como os justiceiros, equilibrados, que buscam harmonia e todo aquele blá blá blá que estamos acostumados a encontrar nas revistas "xinfrins" de astrologia. Pois bem, confesso que concordo em termos, alias , beeeeeeeeem em termos!


Podemos sim nos encarar como tal, assumindo um papel de fortaleza equilibrada, mas basta que o coração libriano encontre um amor que a teoria toda vai por água baixo!!!

Não adianta: librianos são emocionais!!! Perdemos o senso de justiça quando estamos apaixonados, ou melhor, perdemos o senso comum de justiça, porque para nós qualquer loucura de amor é TOTALMENTE justificável e COMPLETAMENTE justa. Ou seja: dadas as circunstâncias, os fins justificam os meios!

Librianos adoram aquele "nhé nhé nhé" do amor... as librianAS então, nem se fala! Dormir de conchinha, fazer amor, comédia romântica, aquela comidinha a dois, aquela música, aquela data, aquele cheiro... hummm Aquela palavra!

Mas, um alerta: se você tem um amor libriano, cuide dele. Mime, esteja perto (ou pelo menos se mostre presente), deixe bilhetinhos na geladeira, compre um bombom (como quem diz: lembrei de você até quando fui ao banheiro da loja de conveniências do posto de gasolina) e deixe-o SEGURO!!! Caso contrário, você certamente será trocado por alguém que o faça. Librianos são adeptos convictos do clichê: "Quem não dá assistência, abre concorrência".

Por fim, admito a instabilidade e o desequilíbrio desta balança. Justiça de mesmos, amor de mais ou vice-versa.
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